- Culturae Compendium
INTRÍNSECO

Quando a conheci não sei, nem dia, nem hora
Já o lugar, até os cegos poderiam ver
Cativada, eu perseguia o que dela exalava
Me pareceu profana, sagrada
Mas se revelou em beleza, dádiva!
Nela falei,
Nela sorri,
Nela chorei,
Rastejei, cresci, criei asas: transformei.
Encontrei, uni e reuni.
Refleti.
E, por um momento pensei em deixa-la partir
Mas lembrei do lugar...aquele lugar em que a conheci
No empírico, no intrínseco de mim!
Como é possível excluir?
Ela estava e está aqui.
Em pausa ou movimento é minha ação sem fim
Meu corpo luzeiro que clareia confins...
Corpo, alma e espírito em movimento sem fim.
Se até a Trindade dança, o que mais faria a mim?
Bárbara Almeida
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